Sempre ouvi essa frase. E é verdade! Até as pedras se encontram... Esse blog está virando um baú de minhas memórias... Quando eu tinha uns 22 anos... talvez 21, não me lembro bem. Eu fiz uma viagem para a Bahia com meu irmão mais velho e uma amiga de faculdade da minha melhor amiga (complicado, heim?). O fato é que eu já tinha conhecido a Cynthia uns meses atrás numa festa para arrecadar fundos para a formatura delas, no mês de dezembro de (acho eu) 1993... Em fevereiro de 1994 nos reencontramos na rodoviária de Niterói e partimos para o carnaval do Prado, na Bahia. A viagem foi ótima, conversamos muito e nos tornamos amigas. Como nossa amiga estava com o namorado, ficamos juntas todos os dias. Eu, meu irmão e ela. Nossa rotina era: praia, refeição e folia! Foi nesse carnaval que ganhei a cicatriz que tenho no nariz... Enfim, foram dias e noites de muita farra, alegria, brigas, namoros etc. e tal... Ela voltou para o Rio antes de mim, eu e meu irmão ficamos mais uns dias na Bahia na casa da minha amiga (atual cunhada do meu irmão). Voltamos para o Rio e eu entrei logo em contato com a Cynthia. Conhecemos uns carinhas de Niterói durante o carnaval e um deles tinha se apaixonado por ela... Em março de 1994 ela me ligou me convidando para sair com ela, o tal carinha apaixonado e o irmão dela. Aceitei e fomos para um karaokê. Foi uma noite bem legal. O irmão da Cynthia, Carlinhos, cantou uma música para mim, olhos nos olhos... A música era "Como uma onda" do Lulu Santos... Não preciso dizer que algum tempo depois, eu e ele começamos um namoro, melhor, um rolo... Bem, isso tudo é apenas para dizer que depois daquele carnaval, eu e a Cynthia nos tornamos muito amigas e saímos bastante para as baladas da época, aprontamos muito... E que conheci um cara (a tal pedra do título) que trabalhava com o irmão dela e por quem a Cynthia nutria uma paixãozinha aguda... Acho até que foi a grande paixão da vida dela... Por muito tempo o encarei como o grande vilão da história dos dois... Embora o achasse, incrivelmente, engraçado e bacana...
Bom, toda essa introdução, é apenas para dizer que, realmente, as pedras se encontram... Na mesma época que eu e Carlinhos tivemos um rolo, ela e o Fábio (a pedra) tiveram um namoro (muito conturbado, diga-se de passagem...). E, por conta disso, viajamos juntos, saímos juntos etc e tal. Lembro de algumas passagens do Fábio na minha vida (talvez, ele nem se lembre...). Lembro que na época da copa de 94, ele me protegeu com o próprio corpo de uma briga que aconteceu ao nosso lado, lembro de garrafas de cerveja voando e se espatifando nas paredes dos prédios, lembro do momento em que ele me abraçou para me proteger da confusão generalizada que rolava... Lembro também, na mesma noite, ele me dizendo o quanto gostava da Cynthia... Algum tempo depois, em um show da banda Cheiro de Amor, ele me protegeu mais uma vez, só que dessa vez foi do irmão da Cynthia, que bêbado, me encurralou numa parede e começou a brigar comigo, lembro do Fábio empurrando o Carlinhos e me levando para longe dele... Ele, não sabe, mas desde então sempre tive uma enorme gratidão por ele. Nesse mesmo ano, comecei a namorar meu ex-marido e acabei me afastando da Cynthia...e também do Fábio... Soube pela Cy que eles tinham terminado e que ela voltara para Itaperuna (interior do Rio e cidade natal dela). Nunca mais soube do Fábio. Até que, um belo dia, muitos anos depois, o reencontrei no orkut e retomamos a amizade (mesmo que virtual)... Realmente, até as pedras se encontram...
Obs: A Cynthia casou (com o Bruno) e continua morando no interior do Rio. Carlinhos teve uma filha que chamou de Lis...